quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Curiosidades


Dom Casmurro foi uma revista literária semanal, dirigida por Álvaro Moreyra e Brício de Abreu, que circulou entre 1937 e 1944, tendo sido a mais importante publicação do gênero do Brasil, na época, chegando a atingir 50 000 exemplares por semana. [1]


Na época, estavam instaladas entre a Rua do Ouvidor e a Cinelândia, no Rio de Janeiro, a revista Dom Casmurro, a Revista Acadêmica, de Carlos Lacerda, e a prestigiosa Editora José Olympio, além de vários cafés. A área tornou-se local de encontro dos modernistas da geração 1930 e uma espécie de pólo de animação cultural, após o marasmo que se seguiu à Semana de 1922. Segundo Joel Silveira, todos os literatos do Brasil escreviam ou visitavam a redação quando passavam pelo Rio e 'Dom Casmurro' ficou como um ponto de referência para todos da esquerda. [2]


Entre seus colaboradores, incluíam-se Joel Silveira, Nahum Sirotsky, Murilo Mendes, Marques Rebelo, Joracy Camargo, Oswald de Andrade, Rachel de Queiroz, José Américo de Almeida, José Lins do Rego, Cecília Meireles, Aníbal Machado, Astrojildo Pereira, Adalgisa Nery, Jorge Amado, Marques Rebelo, Graciliano Ramos, Marques Rebelo, Carlos Lacerda, seu primo Moacir Werneck de Castro, Odilo Costa Filho e Franklin de Oliveira.


Jorge Amado, quando chefe da redação da revista, criou um concurso literário para romance, em 1938. O prêmio Vecchi - Dom Casmurro para o melhor romance, instituído pela editora e pela revista, teve grande importância no meio literário, no Brasil dos anos 1940.



Cronologia do livro


Em Dom Casmurro, encontramos a dúvida sobre a existência do adultério de Capitu, não havendo nenhum momento que o comprove, permanecendo apenas como suspeitas. Sendo escrito em primeira pessoa, apresenta apenas a interpretação dos fatos presenciados pelo narrador-personagem, não apresentando em nenhum momento outras visões. O fato de o autor escrever o romance em capítulos curtos, com títulos explicados posteriormente e de utilizar citações de obras importantes e personagens históricos, em frases curtas, facilita a leitura e prende o leitor.

Machado de Assis permite, ao deixar o final com uma questão em aberto, que um mesmo leitor retome o livro e tire diferentes conclusões a cada vez que o releia. Porém, a questão principal do livro não é essa. Machado escreve sobre a suposta traição para que o leitor se distraia, e só os mais atentos percebam que o assunto principal da obra é a análise social da sociedade burguesa brasileira do século XIX. Para isso, Machado trabalha um micro cosmo - Casa de D. Glória- para refletir sobre o macro cosmo - a sociedade. Assim, cada habitante da casa representa um tipo social da época.
Casmurro : Nos dicionarios, que Machado de Assis ironicamente nos dispensa consultar, a palavra casmurro aparece com o significado de teimoso, obstinado, cabeçudo.


O Enredo
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A história se passa no Rio de Janeiro do Segundo Império, e conta a trajetória de Bentinho e Capitu. É um romance psicológico, narrado em primeira pessoa por Bentinho, o que permite manter questões sem elucidação até o final, já que a história conta apenas com a perspectiva subjetiva de Bentinho.
O Romance Dom Casmurro além de estar entre as grandes obras da Literatura Brasileira, é considerado como a obra-prima de Machado de Assis.
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Metalinguagem da obra
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Em Dom Casmurro, Machado de Assis enquanto narra, discute o modo de narrar. Ele põe em prática a metalinguagem, em que a própria narrativa trata de se auto-explicar. Logo no início, a metalinguagem ganha corpo, quando o personagem-narrador explica o título do livro e os motivos que o impulsionaram a escrevê-lo: Também não achei melhor título para minha narração; se não tiver outro daqui até o fim do livro , vai este mesmo. O meu poeta do trem ficará sabendo que não lhe guardo rancor. E com pequeno esforço, sendo título seu, poderá cuidar que a obra é sua. Há livros que apenas terão isso dos seus autores, alguns nem tanto. E mais adinte: Agora que expliquei o título, passo a escrever o livro. Antes disso, porém, digamos os motivos que me põe a pena na mão. Durante toda a narrativa de Dom Casmurro, a metalinguagem tem um papel fundamental, dando um tom muitas vezes jocoso, ou criando cumplicidade com o leitor, que ao invés de apenas ler passivamente, participa do próprio ato de narrar, ao servir de confidente do escritor transcendendo o próprio texto.
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Intertextualidade da Obra
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No livro percebe-se o fenômeno da intertextualidade, o mais expressivo é como a obra de Shakespeare, Otelo, em que Bento associa-se à Otelo (general Mouro ciumento), Capitu a Desdêmona(esposa de Otelo, que era suspeita de tê-lo traido, mas na verdade não o traiu) e José Dias Associado à Iago no início do livro, depois passando a ser Dom Casmurro (ao ter ego de Tio Cosme) a ser o associado à José Dias (vide que seu nome é Bento e que ele fica a todo momento se instigando em relação à suposta traição de Capitu).
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O Enigma
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Pela narração não há como afirmar se houve ou não adultério. Os fatos deixam dúvidas, pois a semelhança de Ezequiel com Escobar, o fato de Escobar ser muito amigo de Capitu e sempre rondar a família levam o leitor a pensar que houve a traição. Por outro lado, a amizade de Capitu por Escobar não seria amor carnal, mas um amor fraterno, o seu amor por Bentinho desde a infância e a sua luta por ele, além do fato de ele não ter visto a traição, leva o leitor a acreditar em sua fidelidade. O leitor pode supor que Bentihno fosse cíumento e imaginasse os fatos. Não há comprovação de nada, afinal a visão dos fatos é parcial, já que Bentinho que narra a história como a vê. Além disso, soma-se uma lógica ziguezagueante com que Bentinho narra a história, um raciocínio tortuoso que, por vezes, omite certos fatos propositalmente, e em outros, esquece de contar episódios. Entretanto, não se pode afirmar em quais trechos houve omissão proposital ou não.
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A santidade da família Santiago: A Família Santa
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Dona Glória passara anos tentando engravidar sem sucesso. O seu primeiro filho morre logo ao nascer, e por possuir uma grande fé, faz uma promessa a Deus: se conseguisse engravidar novamente e ter um filho homem ele seria padre. Daí, ela finalmente consegue. O nascimento de Bentinho é um milagre, já que le é fruto de uma promessa a Deus.
Machado já glorifica D. Glória em seu nome: GLÓRIA, sendo ela uma mãe que ampara e ama profundamente seu filho, vivendo para ele.
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Os Medalhões das Casas de Bento
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Quando Bento vai mudar da casa de sua mãe, na rua de Matacavalos, para praia da Glória, ele contrói uma casa idêntica aquela que viveu desde criança, colocando inclusive quatro medalhões de quatro imperadores notórios na sala de estar: Nero, Augusto, Massinissa e César que, segundo Bento, o sugerem a escrita do romance. Os imperadores possuem algo muito interessante em comum : acusaram suas mulheres de adultério e matara-nas, mesmo sabendo que elas eram inocentes. César disse:" Minha mulher não basta ser inocente, ela tem que parecer inocente". Isso nos dá mais uma pista sobre a suposta traição no romance.
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As fases do romance
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A ação do livro acontece em duas fases, a primeira vai da adolescência de Bentinho com a decisão de seus familiares que, por uma promessa feita por sua mãe, ele deveria tornar-se padre. O convívio com Capitu e a luta para se unir a ela, contrariando a vontade dos familiares. O casamento, o qual torna Bentinho um homem lutador que busca por seus sonhos. A segunda parte trata desde sua separação com Capitu, por causa da desconfiança sobre a paternidade do filho, até o seu fim solitário, como homem frio que esqueceu sua luta para conquistar Capitu.

Livroclip Dom Casmurro



terça-feira, 17 de novembro de 2009

Pricipais Obras de Machado de Assis














Cronologia das Obras

Memórias Póstumas de Brás Cubas

Uma das mais populares obras do autor, o romance Memórias Póstumas de Bras Cubas foi publicado originalmente como um folhetim, em 1880, em capítulos, como na Revista Brasileira. Em 1881, saiu em livro causando espanto à crítica da época, que se perguntava se o livro tratava-se de fato de um romance: a obra era extremamente ousada do ponto de vista formal, surpreendendo o público até então acostumado à tradicional fórmula romântica. É narrada pelo defunto Brás Cubas, que escreve a própria biografia a partir do túmulo (sendo, portanto, segundo o próprio, não um autor-defunto, mas o primeiro defunto-autor da história, que é caracterizado por ter morrido e depois escrito, diferente do outro que foi escritor depois morreu). Começa suas memórias com uma dedicatória que antecipa o humor negro e a ironia presente em todo o livro: Ao verme que primeiro roeu as frias carnes do meu cadáver dedico com saudosa lembrança estas Memórias Póstumas. Brás Cubas também expressa o humor negro quando diz que a obra foi escrita com a pena da galhofa e a tinta da melancolia, no "Ao leitor".


Quincas Borba
Quincas Borba é um romance de Machado de Assis publicado em 1891. Juntamente com Memórias Póstumas de Brás Cubas e Dom Casmurro, é considerado uma das obras-primas do escritor brasileiro. É nesta obra que Machado explica com mais vagar o Humanitismo, filosofia de vida formulada por Quincas Borba em Memórias Póstumas.

O romance conta a vida de Rubião, um pacato professor que se torna rico da noite para o dia ao receber uma herança deixada pelo filósofo Quincas Borba, criador de uma filosofia chamada Humanitismo. Rubião passa a viver no fausto da Corte do Rio de Janeiro, num ambiente a que não estava acostumado e que muito o deslumbra. Torna-se amigo de um casal, Cristiano Palha e Sofia, em torno dos quais e do próprio Rubião gira todo o enredo do romance. Há também um cachorro, o Quincas Borba, que herdou o nome do filósofo, que fora seu dono, antes que ele passasse a pertencer a Rubião.

Rubião acaba sendo traído pelo casal Palha e Sofia, pois estes estorquem seu dinheiro, esta com os presentes caros que ele lhe dá; aquele com os empréstimos que lhe toma e nunca paga e com a sociedade que constituem - quando os negócios começam a ir bem e Palha percebe que Rubião está cada vez mais pródigo e que suas chances de lucro no futuro são cada vez maiores, desfaz a sociedade e não paga os atrasados ao amigo.

Rubião morre pobre e solene. Já muito afetado pela doença na sua cidade natal, relembra parte de uma explicação que lhe foi dada por Quincas Borba, e que habitou muito sua mente nos primeiros momentos quando soube que herdara toda fortuna do citado filósofo, diz: "Ao vencedor, as batatas". Muito resumidamente isto quer dizer, a quem venceu a guerra, que desfrute das batatas. Nos campos de batalha pós-guerra, se a tivesse vencido, teria o luxo de desfrutar de deliciosas batatas. Naturalmente, referindo-se a sua "odisséia" de Minas à corte, e de lá cá de volta.












O que representa Machado de Assis?


Machado de Assis representa e compreende vários gêneros e se carcteriza por uma narrativa não-linear em que comentários marginais e irônicos tornam-se o centro de interesse pela abrangência e atualidade.
Foi fundador e presidente da Academia Brasileira de Letras, e sua primeira publicação foi na "Marmota Fluminense" que era um jornal de modas e variedades, com o poema "A Palmeira".
Esse grande autor marcou época no período Romântico com grandes publicações, que possibilitou o estudo de Dom Casmurro, e de outras obras que serão relatadas no próximo post.
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Biografia
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Joaquim Maria Machado de Assis (Rio de Janeiro, 21 de junho de 1839 — Rio de Janeiro, 29 de setembro de 1908) foi um poeta, romancista, dramaturgo, contista, jornalista, cronista e teatrólogo brasileiro, considerado como o maior nome da literatura brasileira, de forma majoritária entre os estudiosos da área.[1][2] Sua extensa obra constitui-se de nove romances e nove peças teatrais, 200 contos, cinco coletâneas de poemas e sonetos, e mais de 600 crônicas.[2][3] Machado assumiu cargos públicos ao longo de toda sua vida, passando pelo Ministério da Indústria, Viação e Obras Públicas, Ministério do Comércio e pelo Ministério das Obras Públicas.[4]
A obra ficcional de Machado de Assis tendia para o Romantismo em sua primeira fase, mas converteu-se em Realismo na segunda, na qual sua vocação literária obteve a oportunidade de realizar a primeira narrativa fantástica e o primeiro romance realista brasileiro em Memórias Póstumas de Brás Cubas (sua magnum opus).[5] Ainda na segunda fase, Machado produziu obras que mais tarde o colocariam como especialista na literatura em primeira pessoa (como em Dom Casmurro, onde o narrador da obra também é seu protagonista). Como jornalista, além de repórter, utilizava os periódicos para a publicação de crônicas, nas quais demonstrava sua visão social, comentando e criticando os costumes da sociedade da época, como também antevendo as mutações tecnológicas que aconteceriam no século XX, tornando-se uma das personalidades que mais popularizou o gênero no país.
Filho do mulato Francisco Manuel José de Assis, pintor de paredes e descendente de escravos alforriados, e de Maria Leopoldina Machado, uma lavadeira açoriana[7] da Ilha de São Miguel. Machado de Assis, que era canhoto [8], passou a infância na chácara de D. Maria José Barroso Pereira, viúva do senador Bento Barroso Pereira, na Ladeira Nova do Livramento, (como identificou Michel Massa), onde sua família morava como agregada, no Rio de Janeiro. De saúde frágil, epilético, gago,[1] sabe-se pouco de sua infância e início da juventude. Ficou órfão de mãe muito cedo e também perdeu a irmã mais nova. Não freqüentou a escola regular, mas, em 1851, com a morte do pai, sua madrasta Maria Inês, à época morando no bairro em São Cristóvão, emprega-se como doceira num colégio do bairro, e Machadinho, como era chamado, torna-se vendedor de doces. No colégio tem contato com professores e alunos, e provavelmente tenha assistido às aulas quando não estava trabalhando.
Mesmo sem ter acesso a cursos regulares, empenhou-se em aprender e se tornou um dos maiores intelectuais do país, ainda muito jovem. Em São Cristóvão, conheceu a senhora
francesa Madamme Gallot, proprietária de uma padaria, cujo forneiro lhe deu as primeiras lições de francês, que Machado acabou por falar fluentemente, tendo traduzido o romance Os Trabalhadores do Mar, de Victor Hugo, na juventude. Também aprendeu inglês, chegando a traduzir poemas deste idioma, como O Corvo, de Edgar Allan Poe. Posteriormente, estudou alemão, sempre como autodidata .

De origem humilde, Machado de Assis iniciou sua carreira trabalhando como aprendiz de tipógrafo na Imprensa Oficial, cujo diretor era o romancista Manuel Antônio de Almeida. Em 1855, aos quinze anos, estreou na literatura, com a publicação do poema "Ela" na revista Marmota Fluminense. Continuou colaborando intensamente nos jornais, como cronista, contista, poeta e crítico literário, tornando-se respeitado como intelectual antes mesmo de se firmar como grande romancista. Machado conquistou a admiração e a amizade do romancista José de Alencar, principal escritor da época. Era, no dizer do historiador literário Marques da Cruz, "ponderado e honesto. Sóbrio na vida e no estilo".[9]
Baptiste Louis Garnier, convida Machado a trabalhar no Jornal das Famílias (1863 - 1878), onde tem contato com as obras de Shakespeare, através das páginas do periódico.[10]
Em 1864 estréia em livro, com Crisálidas (poemas). Em 1869, casa-se com a portuguesa Carolina Augusta Xavier de Novais, irmã do poeta Faustino Xavier de Novais e quatro anos mais velha do que ele. Em 1873, ingressa no Ministério da Agricultura, Comércio e Obras Públicas, como primeiro-oficial. Posteriormente, ascenderia na carreira de servidor público, aposentando-se no cargo de diretor do Ministério da Viação e Obras Públicas.
Podendo dedicar-se com mais comodidade à carreira literária, escreveu uma série de livros de caráter
romântico. É a chamada primeira fase de sua carreira, marcada pelas obras: Ressurreição (1872), A Mão e a Luva (1874), Helena (1876), e Iaiá Garcia (1878), além das coletâneas de contos Contos Fluminenses (1870), , Histórias da Meia Noite (1873), das coletâneas de poesias Crisálidas (1864), Falenas (1870), Americanas (1875), e das peças Os Deuses de Casaca (1866), O Protocolo (1863), Queda que as Mulheres têm para os Tolos (1864) e Quase Ministro (1864).
Em
1881, abandona, definitivamente, o romantismo da primeira fase de sua obra e publica Memórias Póstumas de Brás Cubas, que marca o início do realismo no Brasil. O livro, extremamente ousado, é escrito por um defunto e começa com uma dedicatória inusitada: "Ao verme que primeiro roeu as frias carnes do meu cadáver dedico como saudosa lembrança estas Memórias Póstumas". Tanto Memórias Póstumas de Brás Cubas como as demais obras de sua segunda fase vão muito além dos limites do realismo, apesar de serem normalmente classificados nessa escola. Machado, como todos os autores do gênero, escapa aos limites de todas as escolas, criando uma obra única.
Na segunda fase suas obras tinham caráter realista, tendo como características: a introspecção, o humor e o pessimismo com relação à essência do homem e seu relacionamento com o mundo. Da segunda fase, são obras principais:
Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881), Quincas Borba (1892), Dom Casmurro (1900), Esaú e Jacó (1904), Memorial de Aires (1908), além das coletâneas de contos Papéis Avulsos (1882), Várias Histórias (1896), Páginas Recolhidas (1906), Relíquias da Casa Velha (1906), e da coletânea de poesias Ocidentais. Em 1904, morre Carolina Xavier de Novaes, e Machado de Assis escreve um de seus melhores poemas, Carolina, em homenagem à falecida esposa. Muito doente, solitário e triste depois da morte da esposa, Machado de Assis morreu em 29 de setembro de 1908, em sua velha casa no bairro carioca do Cosme Velho. Nem nos últimos dias, aceitou a presença de um padre que lhe tomasse a confissão. Bem conhecido pela quantidade de pessoas que visitaram o escritor carioca em seus últimos dias, como Mário de Alencar, Euclides da Cunha e Astrogildo Pereira (ainda rapaz e por isso desconhecido dos demais escritores), ficcionalmente o tema da morte de Machado de Assis foi revisto por Haroldo Maranhão. Não tinha uma visão religiosa, sendo assim declarando-se como ateu.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Apresentação

O livro Dom Casmurro foi publicado no ano de 1899, Escrito por Machado de Assis é uma das trilogias mais famosas das obras narrativas, uma das suas particularidades o destinguia dos outros, quando apareceu nas livrarias do Rio de Janeiro no inicio desse século foi divulgado anteriormente enquanto a primeira versao de memorias de Brás Cubas surgiu na revista brasileira e a de Quincas Bordas era apresentado, a partir de junho de 1886 no jornal da estação, Dom Casmurro começou a circular em volumes, pois fora concebido uma versão definitiva. Talvez este aspecto de peça acabada que guarda desde o inicio tenha feito recair sobre ela o mais alto estusiasmo da crítica ao mesmo tempo que o público tenha acolhido com interesse o famoso relato de um amor desenganado.

Introdução


O marido, a mulher, o amigo íntimo. Adultério? Esta dúvida, que corrói o espírito do narrador de Dom Casmurro, pode ser esclarecida? Neste romance, Machado de Assis propõe um surpreedente enigma, enquanto focaliza com a habitual ironia a sociedade de seu tempo e apresenta algumas das personagens mais perfetas da ficção brasileira.